O que é?
A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica crónica e grave caracterizada por uma disrupção no funcionamento do cérebro, que afeta funções importantes como o pensamento, as emoções, o comportamento, a perceção, os afetos e as interações sociais. Neste sentido, as pessoas com esquizofrenia parecem, muitas vezes, perder o contacto com a realidade.[1] Em Portugal, estima-se que cerca de 48 mil pessoas tenham esquizofrenia.[2]
Quais os principais sintomas?
Pode manifestar-se através de um ou mais sintomas em simultâneo. Os sintomas de esquizofrenia são bastante complexos e diversos, sendo que existem dois principais:
Paralelamente a estes sintomas, surgem outros:
O que causa a esquizofrenia?
A esquizofrenia surge tendencialmente entre os 20 e 30 anos de idade, sendo que não tem uma causa única.[4] Atualmente, são conhecidos vários fatores biológicos e ambientais que podem contribuir para o surgimento da doença, nomeadamente:
A esquizofrenia surge tendencialmente entre os 20 e 30 anos de idade, sendo que não tem uma causa única.[4] Atualmente, são conhecidos vários fatores biológicos e ambientais que podem contribuir para o surgimento da doença, nomeadamente:
A probabilidade de desenvolver esquizofrenia é maior quando a pessoa tem familiares com a doença.
O cérebro pode apresentar disrupções na regulação de substâncias que controlam o pensamento e o comportamento.
Exposição a toxinas (ex.: drogas como canábis ou cocaína) ou situações altamente stressantes (ex.: pobreza ou negligência na infância) podem desencadear a doença em pessoas com predisposição genética.[5, 6, 7]
É igual para todos?
Não. A esquizofrenia é um espetro e os sintomas podem manifestar-se de diferentes formas, configurando quadros psiquiátricos diversos:
Diagnóstico |
Semelhanças à Esquizofrenia |
Particularidades |
D. Esquizofreniforme[8] |
Mesmos sintomas |
Curta duração (entre 1 e 6 meses) |
D. Esquizoafetiva[3] |
Principais sintomas |
– Um episódio depressivo moderado ou grave (ex.: energia reduzida, perda de interesse) – Um episódio maníaco (ex.: humor eufórico, aumento da energia, irritabilidade) – Ou um episódio misto (maníaco-depressivo) |
D. de Personalidade Esquizotípica[3] |
Sintomas semelhantes a alucinações e delírios e dificuldade nas relações interpessoais |
Padrão (ao longo da vida da pessoa) de excentricidades no comportamento, discurso e aparência |
Que tratamentos existem?
Sendo uma doença crónica, a esquizofrenia não tenha cura e, portanto, requer tratamento a longo prazo, de forma multidisciplinar. Este geralmente passa pela combinação de medicação com a intervenção psicossocial.
Medicação
Sendo uma doença crónica, a esquizofrenia não tenha cura e, portanto, requer tratamento a longo prazo, de forma multidisciplinar. Este geralmente passa pela combinação de medicação com a intervenção psicossocial.
Existem diversos fármacos antipsicóticos disponíveis, que podem ser administrados pela via oral (ou seja, comprimidos de toma diária) e/ou injetável (ou seja, uma injeção de toma quinzenal ou mensal). De forma complementar, outros medicamentos também podem ajudar, como antidepressivos ou ansiolíticos. São exemplos:
Intervenção Psicossocial
Além disso, é importante participar em tratamentos psicossociais, como:
Referências Bibliográficas
Informamos que tem à sua disposição o Livro de Reclamações Eletrónico e Fazer Elogio Online| Livro de Elogios